Nossa História

A História dos Vinhos Tarasa

A Essência de uma Escolha Singular

 Há decisões que não se impõem por estrépito, mas se revelam no curso silencioso das horas, como a luz que desce devagar sobre os vinhedos antes do primeiro calor. Assim se fez a Tarasa — não por impulso, mas por convicção amadurecida.

À frente desse gesto está a Holding Santa Filomena Investimentos e Participações, nome de ressonância quase devocional, e razão social de uma família que tem, entre seus valores mais antigos, o apreço pelo que não se desfaz com o tempo. A holding, presente no Brasil, nos Estados Unidos e na Argentina, opera com discrição, mas com firmeza. Não busca o efêmero, mas o que permanece.

 Foi com essa bússola que seus membros se voltaram à província de Salta, aonde os Andes parecem guardar em segredo vinhedos suspensos entre a terra e o céu. Nos Valles Calchaquíes, encontraram aquilo que procuravam: um terroir severo, honesto, que não se entrega a qualquer mão — mas que, uma vez conquistado com respeito, retribui com grandeza.

 A Tarasa nasceu desse solo, e dessa visão. Não como simples investimento, mas como uma espécie de herança construída ao avesso — não recebida, mas legada adiante. Cada garrafa, cada colheita, carrega mais do que técnica e precisão: carrega a alma de uma escolha feita com fé, integridade e trabalho.

 Fides. Integritas. Labor.

Eis os alicerces, não apenas da Tarasa, mas de tudo aquilo que Santa Filomena se propõe a plantar.

O Brasão TARASA

Há símbolos que não apenas representam — sustentam. O brasão da TARASA é um deles: discreto e firme, como a vocação que nasce da altitude.

No escudo central, a uva anuncia a promessa; a montanha, o solo que desafia e forma; a flor-de-lis, a fé que orienta; e a âncora, o enraizamento que atravessa o tempo.

Acima, a coroa não impõe realeza — reverencia o terroir dos Valles Calchaquies, que comanda com sol e silêncio. Ao redor, duas lhamas andinas vigiam em silêncio: altivas, ancestrais, guardiãs do essencial.

O dourado que percorre os contornos não é ornamento — é luz filtrada pela pedra. É a elegância que nasce do tempo, da contenção e da origem.

Mais que marca, o brasão é pacto. E como o vinho, fala mais a quem o contempla com alma.

Sentinelas do Silêncio

Majestosas em sua discrição, as lhamas caminham há milênios pelas altitudes dos Valles Calchaquíes. Sua silhueta altiva recorta o horizonte com a natural elegância de quem já habitava estas terras antes da palavra escrita. São criaturas de adaptação serena, moldadas pela aridez, pelo vento e pela luz crua da montanha. Carregam, sem ruído, a herança dos povos originários que as domesticaram como companheiras e guardiãs.

Com pescoço ereto e olhos atentos, parecem contemplar o tempo — e não apenas vivê-lo. Pertencem ao mundo de pedra e céu rarefeito, onde cada gesto exige propósito. Sua presença nos inspira: altivez sem arrogância, força silenciosa, nobreza natural. Por isso, figuram em nosso brasão — não como ornamento, mas como testemunhas do território que nos forma e do silêncio que nos ensina.

Carrinho de compras